Nenhum comentário 17/03/2013 às 21h58 - Atualizado em 17/03/2013 às 22h10
17/03/2013 – 17h24
Atualizado às 21h00.
A chuva que atingiu o litoral norte de São Paulo neste fim de semana causou transtornos para moradores e turistas da região neste domingo. Alguns deles chegaram a ficar ilhados em suas casas e hotéis.
Segundo o Corpo de Bombeiros, as praias de Maresias, Boiçucanga e Camburi são as mais afetadas. “Os bairros estão embaixo d’água”, disse o sargento Jairson dos Santos, do 11º Grupamento. A profundidade da água em alguns pontos superou um metro.
O volume de chuva acumulado na cidade desde sexta-feira (15) era de 111,4 mm (litros por metro quadrado), de acordo com a Defesa Civil. Meteorologistas afirmam que o número equivale a quase a metade da chuva prevista para o mês todo na cidade.
Para se deslocarem, moradores de Maresias chegaram a utilizar caiaques e botes na manhã de hoje.
As ruas que dão acesso à pousada Toca da Praia estavam alagadas e cerca de dez hóspedes ficaram ilhados, tendo que esperar o tempo melhorar para voltar a São Paulo, afirmou a funcionária Miriam Lopes.
Marco Cesare Perrotti, 73, sócio da Villa’l Mare Hotel, de Maresias, disse à reportagem que a água da chuva transformou a rua Nova Iguaçu –em frente à pousada– em um rio, chegando a invadir a parte externa do estabelecimento.
“Por precaução, retiramos todos os hóspedes que estavam nos apartamentos do térreo e os realocamos para o andar superior”, disse.
Turistas hospedados em hotéis e pousadas também sofrem com a situação da cidade e da estrada. A Rio-Santos está bloqueada desde o final da manhã, quando uma barreira bloqueou totalmente o km 157 da estrada.
Segundo a prefeitura, outra barreira de mais de 5.000 metro cúbicos de terra caiu na estrada velha de Santos, no trecho que liga Juquehy à Barra do Una. A via foi interditada no local.
Em Maresias, as ruas que dão acesso à pousada Toca da Praia estavam alagadas e cerca de dez hóspedes ficaram ilhados, tendo que esperar o tempo melhorar para voltar a São Paulo, afirmou a funcionária Miriam Lopes.
Marco Cesare Perrotti, 73, sócio da Villa’l Mare Hotel, de Maresias, disse que a água da chuva transformou a rua Nova Iguaçu –em frente à pousada– em um rio, chegando a invadir a parte externa do estabelecimento.
“Por precaução, retiramos todos os hóspedes que estavam nos apartamentos do térreo e os realocamos para o andar superior”, disse.
O fornecimento elétrico estava normal na cidade. Ocorrências de quedas de árvores caídas e desmoronamentos afetaram sobretudo a rodovia Rio-Santos, e não a área interna dos bairros, afirmou Carlos Eduardo dos Santos, chefe da Defesa Civil de São Sebastião.
Santos disse ainda que a maior preocupação do órgão neste domingo era com as condições do mar, que apresentava forte ressaca e maré alta, o que represava parte das áreas alagadas.
O prefeito, Ernane Primazzi (PSC), lamentou a situação e disse estudar decretar estado de calamidade pública. Ele afirmou ainda que vai buscar recursos junto ao governo estadual para tentar acabar com os problemas.
Fonte: Folha de S. Paulo
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